Pra mim, este aspecto sempre foi muito preto e branco: Num contexto em que ninguém é obrigado a estar com ninguém, não existe qualquer necessidade de falsidades e de traições e este tipo de manifestações, que não são mais do que veneno para o saudável funcionamento dos relacionamentos, são completamente abomináveis.
Quando se assume um compromisso, quando se diz que é para sempre, o correcto seria manter a palavra. Mas o problema é que estamos tão programados aos "para sempre's" dos contos de fada, com cavalos brancos e onde os príncipes cheiram sempre bem, que quando nos vamos deparando com os obstáculos, os nossos sentimentos são postos à prova. É uma m*** com M grande, mas é o século XIX.
O que fazer? Bem, não existe nenhuma receita própria ou fórmula matemática. Mas, na minha mais sincera opnião, quando existe aquele sentimento que só o que há de mais profundo no nosso coração identifica como "Amor", aquele sentimento que nos faz sorrir como parvos por coisas ainda mais parvas, que nos trasporta para mundos que pensávamos que não existiam, e que nos trazem outro significado à vida... Ah... quando existe este sentimento devemos vestir a nossa capa de super-heróis e sermos capazes de tudo para mantê-lo vivo. Porque não me venham com tretas! E há pencas de amores mal-resolvidos por aí afora a provar a minha teoria! Só se ama verdadeiramente 1 vez. Tu até te podes casar com o "The Another One", e até pode ser muito bom, talvez até melhor do que se fosse com o "The One"... mas não será de todo mais fantastico.
Acredito em sacrifícios, altruísmo e cedências. Mas o tango só se dança a 2.