Há uma coisa chamada "Compromisso" que eu dou muito valor. Talvez até demais, talvez até de uma forma a que mais ninguém esteja habituada a dar. Na minha opinião, ninguém é obrigado a nada, vivemos num mundo livre, onde os casamentos combinados pertecem ao passado e as amizades por conveniência estão super fora de moda.

Pra mim, este aspecto sempre foi muito preto e branco: Num contexto em que ninguém é obrigado a estar com ninguém, não existe qualquer necessidade de falsidades e de traições e este tipo de manifestações, que não são mais do que veneno para o saudável funcionamento dos relacionamentos, são completamente abomináveis.

Quando se assume um compromisso, quando se diz que é para sempre, o correcto seria manter a palavra. Mas o problema é que estamos tão programados aos "para sempre's" dos contos de fada, com cavalos brancos e onde os príncipes cheiram sempre bem, que quando nos vamos deparando com os obstáculos, os nossos sentimentos são postos à prova. É uma m*** com M grande, mas é o século XIX.

O que fazer? Bem, não existe nenhuma receita própria ou fórmula matemática. Mas, na minha mais sincera opnião, quando existe aquele sentimento que só o que há de mais profundo no nosso coração identifica como "Amor", aquele sentimento que nos faz sorrir como parvos por coisas ainda mais parvas, que nos trasporta para mundos que pensávamos que não existiam, e que nos trazem outro significado à vida... Ah... quando existe este sentimento devemos vestir a nossa capa de super-heróis e sermos capazes de tudo para mantê-lo vivo. Porque não me venham com tretas! E há pencas de amores mal-resolvidos por aí afora a provar a minha teoria! Só se ama verdadeiramente 1 vez. Tu até te podes casar com o "The Another One", e até pode ser muito bom, talvez até melhor do que se fosse com o "The One"... mas não será de todo mais fantastico.

Acredito em sacrifícios, altruísmo e cedências. Mas o tango só se dança a 2.
So what if it hurts me?
So what if I break down?
So what if this world just throws me off the edge-my feet run outta ground?
I gotta find my place
I wanna hear my sound!
Don’t care about all the pain in front of me
'Cause I’m just trying to be... happy!
Oh, happy, ooh

Leona Lewis - Happy
A nova campanha mundial de comunicação da marca Mercedes-Benz, lançada em Junho de 2010, apresenta o seu novo slogan, que traduz a visão de Gottlieb Daimler, o visionário pai desta marca de automóveis.

The best ou nothing.

Pouco mais é necessário ser dito para explicar ou justificar a escolha deste novo slogan, mas uma vez que o objectivo deste post não é o de explorar o lado comercial desta frase, neste aspecto ficamo-nos por aqui.

Na carreira, no amor, na vida pessoal em geral... Em todas as nossas escolhas, das aparentemente mais irrelevantes às maiores e mais importantes, devemo-nos lembrar sempre dessa máxima, e optarmos pelo que for melhor para nós. Ou senão, nada.

Mais informações sobre a campanha aqui.
As melhores pessoas que conhecemos, são aquelas que entraram para as nossas vidas na altura mais inocente dela, quando ainda não tínhamos medo da intimidade e entregávamos com muito mais facilidade o nosso coração.
É maravilhoso concluir que as minhas amigas mais especiais e, afinal, aquelas que mais contribuíram para a formação daquilo o que eu sou hoje, fazem parte de mim há 10 anos ou mais. E não importa muito a quantidade de tempo que ficamos sem nos ver, ou o quão profundo nos conhecemos, no momento em que estivermos juntas, haverá uma magia cósmica que nos fará sentir que nada mudou entre nós desde a última vez. E haverá um à vontade tão presente e automático. Tão lindo!

Estar a passar tempo comigo mesma, tem-me feito pensar muito e avaliar muito a minha vida. Talvez por andar sentindo o peso desta minha última década de vida. Como se estivesose próxima do fechar de um ciclo dentro de mim, algo que necessariamente irá impor uma mudança. Uma mudança profunda. Profunda e cíclica, como todas as mudanças são.
Digo que as mudanças são cíclicas. Não digo que são repetitivas. Toda mudança é diferente, logo, não se podem reproduzir. Mas são cíclicas, acontecem em determinados momentos e fases nas nossas vidas. Os ciclos. Ciclos que se fecham para que novos ciclos comecem. Alterações nas formas de pensar, de estar, que dão origens a novos universos..
Não consigo dizer se uma mudança determina uma alteração de vida, ou se é a alteração de vida que determina a mudança.

Esse texto está a ficar muito complexo e a filosofia não é uma especialidade da escritora...

Volto a temática das amigas para concluir que há sempre uma amiga daquelas mais especiais próxima de mim em cada situação de mudança na minha vida. E interessante: são sempre as mais adequadas para o momento específico de mudança que eu me encontrar.